Descobri este casamento através do "meu" videógrafo, Ricardo Calado, que também registou este dia e o partilhou no seu instagram.

Em Faro, em 2011, os caminhos da Meghanne e do João cruzaram-se. Entre a azáfama da Páscoa, quando o João regressou a casa para as férias, acabaram por se encontrar. Desde então, a sua história desenrolou-se e culminou, em agosto de 2023, num pedido de casamento na Ilha do Farol.

Casaram-se em setembro, no dia em que se comemora o Feriado Municipal de Faro, na Herdade Zabibe de Cima, em Beja, que pertence aos avós do João, Rosa e Joaquim, e guarda memórias preciosas da sua infância. Ao entrar pela primeira vez na herdade, a noiva sentiu de imediato que aquele seria o sítio onde gostaria de casar. Assim, a cerimónia, o cocktail, o jantar e a festa aconteceram em diferentes recantos desta herdade, preparada pelos noivos e pelas suas famílias.

A Meghanne utilizou dois vestidos criados por Valter Matos, da Brenti Couture – o mesmo estilista que fez o vestido de casamento da sua irmã. Para a cerimónia, optou por um vestido com costas abertas e muito trabalhado na parte de trás.

“Os dois vestidos ficaram exatamente como os desenhos e excederam as minhas expectativas! Senti-me muito bonita e foi muito bom ter sido o mesmo estilista que fez o vestido da minha irmã. Trabalhar com o Valter foi incrível pois deixou-me super à vontade em todas as provas e tem uma característica que me inspira nas pessoas: saber ouvir.”

O ramo da noiva, campestre e simples, foi feito pela Sissi da Soflor, em Beja, e era composto por margaridas brancas e amarelas. 

A maquilhagem simples e o coque, pensado nas últimas provas do vestido, ficaram a cargo da Sónia Bettencourt, que já conhece e trabalha com a noiva há muito tempo.

Para além das sandálias da Unisa, a Meghanne levou, como acessórios, o seu anel de noivado e uns brincos da Tous oferecidos pelas madrinhas, que combinavam com os bordados da saia.

O João levou um fato de três peças feito à medida pela Zebra of Portugal, onde eu e o meu marido também mandámos fazer os nossos fatos. Optou por um fato antracite, complementado por uma gravata amarela, sapatos Oxford da Cortefiel, um relógio Breitling e uns botões de punho em ouro, herdados do pai.  

Depois de se prepararem em quartos separados, juntamente com família e padrinhos, os noivos seguiram para a cerimónia civil, na Herdade.

Durante o cocktail e a abertura da pista de dança, os noivos contaram com a banda Forró Harmonize.

Quanto à decoração, os noivos apostaram em mesas feitas de pipas de vinho da avó do João, cestas de palha, frutas e legumes no seating plan – tudo meticulosamente pensado e executado com a ajuda das famílias.

O estacionário foi feito pela noiva com a ajuda criativa do noivo.

As lembranças foram tote bags personalizadas com uma ilustração feita pela amiga Carolina e uns saquinhos de alfazema da Líle. Na noite da véspera, a avó e a mãe do João ajudaram a terminar as lembranças. 

Seguindo a linha campestre do casamento, para o jantar, os noivos entraram de carrinho de mão, à boleia dos amigos.

Para servir o jantar e o restante catering, os noivos elegeram a Eventtus.

Durante o jantar, iluminado pela Robot Light Audiovisuais, a irmã da Meghanne, dois amigos e uma sobrinha fizeram uma surpresa que terminou com uma fita de cortar a meta, aludindo ao gosto dos noivos por maratonas.

O DJ João Miguel cumpriu à risca a sua função de entreter os convidados pela noite dentro e garantiu o seu lugar no top de melhores fornecedores que estes noivos contrataram, segundo me contou a noiva.

Para o momento do corte do bolo e festa, a noiva mudou para o segundo vestido, curto e brilhante, e uns sapatos da Mango.

As fotografias ficaram a cargo da amiga de longa data Bárbara Araújo, que levou consigo a fotógrafa Sofia Vaz, ambas da Life Frames Project.