No início desta semana, pedi aos meus seguidores do instagram que me sugerissem fotógrafos que registassem casamentos com máquinas analógicas. A partir desta dinâmica, fui parar ao perfil do La Dolce Vita, onde vi uma fotografia de uns noivos com muita pinta: ele focado a conduzir um mercedes descapotável e ela a sorrir enquanto olha para a câmara com óculos de sol e um lenço a proteger o cabelo. Falei com a Madalena e agora partilho convosco um relato do seu casamento.  

Estes noivos conheceram-se há mais de dez anos através de uma amiga em comum que decidiu fazer um “arranjinho” e, tal como a Mariana e o Alê, também se casaram no mesmo dia que eu! É giro imaginar como estávamos todos a viver o nosso grande dia de formas tão distintas, em diferentes partes do país.  

A noiva preparou-se em casa vestida com peças herdadas de uma avó e de uma tia, uma camisa de noite e um roupão de seda e renda.  

A Sandra Melo maquilhou a noiva e a topknot  tratou do penteado, utilizando um toucado que a avó Du tem há muitos anos, e que tinha utilizado como pregadeira nas suas bodas de ouro.

“Recomendo muito as duas!!” - confidenciou-me a noiva.

Cativada pela beleza dos tecidos, bordados e detalhes que caracterizam os vestidos da marca, a Madalena não teve dificuldade em eleger a Plissê para fazer o seu vestido de noiva – tal como a Beatriz, a primeira noiva que partilhei convosco neste projeto. 

“Cheguei sem grandes ideias do que queria, mas a criatividade e experiência da Madalena Braga e da sua equipa ajudaram-me a construir um vestido único. Foi uma experiência maravilhosa que recomendo a todas as noivas!”  

Por cima do vestido, a noiva levou um casaco em organza com bordados em seda e algodão, trabalhados com pormenores de missangas.  

Os brincos foram desenhados pela Mafalda Girão, com inspiração nos bordados do vestido e nas pedras do anel de noivado, que também tinha sido desenhado por ela. 

No segundo e terceiro furos, a Madalena levou uns brincos da Raquel Poço.  

Os sapatos são da flordeasoka, a marca espanhola também escolhida pela Carolina.

A partir de indicações dos tons e estilo pretendidos, o João Pena fez o ramo da noiva e também os arranjos dos centros de mesa.    

No dia em que visitaram e elegeram a Quinta das Torres para o copo-d'água, os noivos ponderaram casar numa igreja em Azeitão. Contudo, a escolha do local da cerimónia tornou-se uma das tarefas mais desafiantes do planeamento depois de ouvirem algumas histórias menos agradáveis de casais amigos que tinham escolhido a mesma igreja. Foi então que surgiu a ideia do “rally igrejas”, com um padre da zona de Lisboa, que os levou a visitar cinco igrejas, tendo sido a última a Igreja Nossa Senhora das Mercês, onde acabaram por dar o nó.    

A Madalena entrou ao som de "Avé Maria", interpretada pelo Gospel Collective.

Quando chegou ao altar, a noiva encontrou uma surpresa deixada pela grande amiga Caetana, que personalizou um leque com as sobras dos bordados do vestido. “Adorei a surpresa!”        

Os meninos das alianças levaram roupas da loja Pipinhas e Cia e uns chapéus também feitos pela Caetana.       

O fato do noivo foi feito na Oficina Mustra, assim como os sapatos. A camisa foi feita por medida na Camisa d’Ouro.     

No final da cerimónia, apareceram de surpresa os queridos Oreo e Bruno, os patudos da noiva.

Foi então que atravessaram o rio num carro descapotável, exatamente como na fotografia que eu tinha visto, em direção à Quinta das Torres. O local cumpria os três requisitos estabelecidos pelos noivos: um espaço onde pudessem celebrar sem necessidade de uma tenda, que ficasse em Lisboa ou nos arredores, e que proporcionasse um ambiente familiar. Das várias quintas que visitaram, esta destacou-se não só pela sua beleza, mas também por se adequar perfeitamente ao estilo de decoração que tinham idealizado.      

Durante o cocktail, contaram com uma atuação do Manuel Martinho.  

A Gelateria Nannarela também marcou presença.

A organização e decoração do casamento ficaram a cargo da Tudo é Festa e o catering da Espaço Caiado.  

Os cocktails, muito elogiados pelos convidados, foram preparados pelos Ás de copos.

Quanto ao estacionário, de um processo criativo em conjunto com os noivos, a Madalena Bastos deu vida a todas as ideias.  

Em vez do bolo, os noivos tiveram mini duchesse da Pastelaria Careca. 

O DJ escolhido foi o DJohnny. 

Para registar o dia em vídeo, elegeram o Bernardo Bogarim.