"Eu (Marta), descobri a cadeira-mais-leve-do-mundo a “levitar” num post do Instagram. Segui a marca que a desenhou. O dono da marca (o Vasco), depois de pesquisar o meu nome no google e ouvir um podcast meu de 1h30, seguiu-me de volta e enviou-me uma arrojada mensagem a dizer: “és uma miúda fora de série, não sei se tens noção disso. Se te pudesse conhecer melhor, era um homem com sorte.” Ao que eu, depois de me ter certificado que não estava só a falar com um bot por detrás de uma marca de mobiliário, respondi “Bora lá”. E assim fomos. "

A noiva foi maquilhada pela Inês Abreu Lima e penteada pela Cátia. "Recomendo vivamente."

O ramo com trigo seco, que se alinhava perfeitamente com o estilo do casamento, foi feito pela Decoflorália. 

Os brincos inspirados no ramo, oferecidos pelas madrinhas, foram desenhadas em conjunto pela noiva e pela Maria Mathias, cujo casamento publiquei em janeiro.

Ao peito, a Marta levou uma pepita de ouro que sobrou das alianças feitas pelos noivos na Criart, em Cascais.

Os sapatos vieram de um dos seus países preferidos, Marrocos, e foram oferecidos pela mãe.

Apesar de ter provas para quatro atelier de vestidos, a Marta ficou-se pela primeira, com a Maria Veloso, da Wheat & Rose.
"A Maria leu-me num segundo como se me conhecesse há uma vida. Essa atenção peculiar fez-me sentir especial, única. Eu, que nunca tinha pensado no vestido antes e que trazia toalhas de mesa como inspirações, fui-me transformando numa noiva com uma história, uma visão e uma identidade muito próprias. E mais do que o resultado, aprendi a usufruir do processo (que foi para lá de maravilhoso)."

"Mais do que gosto e opiniões, a Maria vê pessoas. O desenho do meu vestido partiu de uma mania curiosa que ela captou em mim: o facto de usar roupa do avesso por gostar das costuras à mostra. E assim foi, casei-me do avesso, a mostrar com atitude a beleza que há no interior das coisas mais puras e mais imperfeitas. Acredito em cada centímetro da história daquele vestido."

O noivo, arquiteto como eu, levou um fato feito pelo Alphaiate.

A cerimónia e o copo-d'água foram no monte de família do Vasco, em Arroiolos, comprado quando ele tinha apenas três anos. "Foi ali que ele cresceu e passou a maioria dos fins de semanas e férias. Também eu me rendi aos encantos daquela casa, e sempre que dá, é para lá que escapamos à sexta feira. Por isso, é um dos cenários “principais” do nosso namoro. Um lugar especial onde nos sentimos bem."

Durante o cocktail, o amigo Tom Cridland fez um concerto de tributo ao Elton John - "Foi absolutamente épico, não há palavras! Tínhamos convidados de todas as idades a cantar e a dançar sem parar."

Também durante o cocktail, a amiga Luisa Sobral interpretou uma música cujo texto tinha sido escrito pela Marta para o Vasco - uma surpresa preparada por ambas.

Os noivos contaram com a Festa Aluga para organizar e decorar o evento.

"A Madalena Soares é, além de minha madrinha e grande amiga, uma excelente designer. Todas as propostas eram bonitas de mais para escolher uma opção e só não foi tudo feito porque não havia budget para isso. Por ter uma sensibilidade, um gosto e um talento fora de série, a Madalena criou um conceito e uma identidade visual que não foram apenas feitos à minha imagem, mas à imagem da nossa relação; dos dois enquanto casal. Ficou tão bonito que, ainda hoje, temos peças de design feitos pelo Papier emoldurados em casa."

O catering ficou a cargo da Taipa, que montou, para bolo dos noivos, uma torre de fatias de melão, a fruta preferida dos noivos, com travesseiros, o doce tradicional de Sintra, de onde é a família do noivo. 

Depois de jantar, o DJ responsável pela pista de dança foi o Pedro Figueiredo.

As fotografias oficiais e o vídeo foram captados pelo Tiago Pinheira e as fotografias analógicas foram captadas pela Madalena Soares.